16 de janeiro de 2007

Ana e a saudade da Ana


Ana sentia saudade. Uma saudade verdadeira, pelo menos ela achava.
A saudade que ela sentia era de tudo. Ela podia definir a saudade de toas as formas e continuar sem entender a saudade.
A saudade era relógio quebrado. A saudade era vento de chuva, final de filme, suspiro preso, cadeira rangendo, jornal de ontem, mas podia ser o de amanhã também.
A saudade que Ana sentia era uma saudade cheia abraços não dados, beijos negados, conversas interrompidas, sonos acordados, sonhos pelo meio e chuvas no meio do domingo.
Era SAUDADE toda grande e de cor diferente porque era saudade grande e diferente a da Ana.
Ana sabia tudo o que a saudade dela era, só não sabia como acabar com a saudade que ela sentia.