21 de junho de 2010

E há tempos são os jovens que adoecem

Acordei duas horas da manhã com uma forte e quase incontrolável vontade de gritar. Uma angústia gigantesca no peito como se eu não gritasse ali, naquela hora, as coisas sucumbiriam e nada mais voltaria a ser como era. Respirei bem devagar pra que a vontade fosse embora. Pensei em coisas felizes, mas sinceramente, não tenho tido momentos felizes por esses tempos. Liguei a TV e a vontade pulou de quase incontrolável pra desesperadora. Fechei o olho e me ver por dentro piorou a sensação. Estava pra soltar o grito e, parafraseando alguém, se minha voz tivesse força igual a imensa dor que sinto, meu grito acordaria não só a minha casa, mas a vizinhança inteira. Levantei e fui ao banheiro, vomitei. Muito estranho: a vontade de gritar passou.